«My age, my beast, who can / Gaze into your pupils / And with his blood cement / The vertebrae of two centuries? Blood the Builder gushes / From the throat of earthly things, / The parasite must tremble / On the threshold of new days. A creature drags its backbone / As long as it's al...»
«Minha era, minha fera, quem ousa, / Olhando nos teus olhos, com sangue, / Colar a coluna de tuas vértebras? / Com cimento de sangue — dois séculos — / Que jorra da garganta das coisas? / Treme o parasita, espinha langue, / Filipenso ao umbral de horas novas. Todo ser enquanto a vi...»
«Vivemos sem sentir o chão nos pés, / A dez passos não se ouve a nossa voz. Uma palavra a mais e o montanhez / Do Kremlin vem: chegou a nossa vez. Seus dedos grossos são vermes obesos. / Suas palavras caem como pesos. Baratas, seus bigodes dão risotas. / Brilham como um espelho as sua...»
«Mão esquerda contra a direita. / Tua alma e minha alma — rentes, Fusão, beatitude que abrasa. / Direita e esquerda — duas asas. Roda o tufão, o abismo fez-se / Da asa esquerda à asa direita.»