Um colarzinho de contas no pescoço,
as mãos sumindo num amplo regalo.
Os olhos passeiam em torno distraídos
e já não têm mais com que chorar.
A seda, que é quase violeta,
faz o rosto parecer mais pálido.
A franja, de cabelos tão lisinhos,
já chega até quase as sobrancelhas.
Não se parece em nada com um vôo
esse jeito lento de andar
como se numa jangada pisasse
e não nas pranchas firmes do assoalho.
A boca pálida, entreaberta,
o fôlego cansado, ofegante...
contra o peito treme o ramalhete
deste encontro contigo que não houve.
На шее мелких четок ряд,
В широкой муфте руки прячу,
Глаза рассеянно глядят
И больше никогда не плачут.
И кажется лицо бледней
От лиловеющего шелка,
Почти доходит до бровей
Моя незавитая челка.
И непохожа на полет
Походка медленная эта,
Как будто под ногами плот,
А не квадратики паркета.
А бледный рот слегка разжат,
Неровно трудное дыханье,
И на груди моей дрожат
Цветы небывшего свиданья.
«No prédio há janelas citrinas. / E à noite — quando cai a noite, / Rangem aldravas pensativas, / Homens aproximam-se afoitos. E os portões fechados, severos; / Do muro — do alto do muro, / Alguém imóvel, alguém negro / Numera os homens sem barulho. Eu, dos meus cimos, tudo ...»
«Noite. Fanal. Rua. Farmácia. / Uma luz estúpida e baça. / Ainda que vivas outra vida, / Tudo é igual. Não há saída. Morres — e tudo recomeça, / E se repete a mesma peça: / Noite — rugas de gelo no canal. / Farmácia. Rua. Fanal.»
«1 Noite negra. / Neve branca. / Vento, vento! / Gente vacila na treva. / Vento, vento — / Varrendo toda a terra! O vento escreve / Na neve branca. / Gelo — embaixo da neve. / É liso, rente: / O pé que passa / Desliza ...»
«Vai-se o Zodíaco de ouro / Sobre a planura espectral. / Cochila o bicho Cachorro, / Dorme o pássaro Pardal. / As ondinas, bundalarga, / Voam retas para o céu, — / Braços fortes como varas, / Nabos de peitos sem véu. / Uma bruxa num triângulo / É fumaça e se esvaiu. / Fa...»