Eu ia vê-la, e profusão
De alegres sonhos me nascia;
À mão direita a lua então,
Ardente, a marcha me seguia.
Eu já voltava, a profusão
Era diversa: eu suspirava…
À mão esquerda a lua então,
Tristonha, a marcha me observava.
Aos surtos da imaginação,
Poetas, na calma, assim nos damos;
Assim, da crendice os reclamos
Convêm ao nosso coração.
Я ехал к вам: живые сны
За мной вились толпой игривой,
И месяц с правой стороны
Сопровождал мой бег ретивый.
Я ехал прочь: иные сны…
Душе влюбленной грустно было,
И месяц с левой стороны
Сопровождал меня уныло.
Мечтанью вечному в тиши
Так предаемся мы, поэты;
Так суеверные приметы
Согласны с чувствами души.
«“Como o luxo de mantos e adereços / Me dói, na desonra que padeço!” / – Sobre a pétrea Trezena, / Desgraça grassará sem pena; / O palácio, pleno espelho / Da vergonha, se verá vermelho. / — — - / — — - / E para a mãe enamorada / Nascerá um sol negro. / “...»
«1 Paz: palavra expulsa pela sanha / De uma era ultrajada e bruta; / Brilha o castiçal na funda gruta, / E ar — éter — de terras de montanha; / Éter, que não tivemos gana / nem ciência de respirar. / Retornam, trêmulas, a cantar / Desgrenhadas flautas de cana. 2 Enquanto pa...»
«O sol é um só. Por toda parte caminha. / Não o darei a ninguém. Ele é coisa minha. Nem por um raio. Nem por um olhar. Nem por um instante. A ninguém. Nunca. / Que morram as cidades numa noite constante! Nos braços vou apertar, que não possa girar! / Faço as mãos, os lábios, o cora...»
«Para meus versos escritos num repente, / Quando eu nem sabia que era poeta, / Jorrando como pingos de nascente, / Como cintilas de um foguete, Irrompendo como pequenos diabos, / No santuário, onde há sono e incenso, / Para meus versos de mocidade e de morte, / — Versos que ler ningu...»