Assim não se esperam cartas.
Assim se espera — a carta.
Pedaço de papel
Com uma borda
De cola. Dentro — uma palavra
Apenas. Isto é tudo.
Assim não se espera o bem.
Assim se espera — o fim:
Salva de soldados,
No peito — três quartos
De chumbo. Céu vermelho.
E só. Isto é tudo.
Felicidade? E a idade?
A flor — floriu.
Quadrado do pátio:
Bocas de fuzil.
(Quadrado da carta:
Tinta, tanto!)
Para o sono da morte
Viver é bastante.
Quadrado da carta.
Так писем не ждут,
Так ждут — письма́.
Тряпичный лоскут,
Вокруг тесьма
Из клея. Внутри — словцо.
И счастье. И это — всё.
Так счастья не ждут,
Так ждут — конца:
Солдатский салют
И в грудь — свинца
Три дольки. В глазах красно́.
И только. И это — всё.
Не счастья — стара!
Цвет — ветер сдул!
Квадрата двора
И чёрных дул.
(Квадрата письма:
Чернил и чар!)
Для смертного сна
Никто не стар!
Квадрата письма.
«Cada momento passado juntos / Era uma celebração, uma Epifania / Nós os dois sozinhos no mundo, / Tu, tão audaz, mais leve que uma asa, / Descias numa vertigem a escada / A dois e dois, arrastando-me / Através de húmidos lilases, aos teus domínios / Do outro lado, passando o esp...»
«Pela manhã dentro esperei ontem, / Diziam eles que não virias, supunham. / Maravilhoso dia, lembras-te? / Um feriado! – Dispensa casaco. / / Hoje vieste, e o dia pôs-se / soturno, de chumbo, / e chovia, fazendo-se tarde, / com gotículas na ramagem fria. / / Não pode a pa...»
«Bebo ao lar em pedaços, / À minha vida feroz, / À solidão dos abraços / E a ti, num brinde, ergo a voz… Ao lábio que me traiu, / Aos mortos que nada vêem, / Ao mundo, estúpido e vil, / A Deus, por não salvar ninguém.»
«Demoliram a casa da frente. / Os inquilinos partiram contentes. Levando consigo sofás, panelas, flores, / Espelhos tortos e gatos. Lá do caminhão, o velho olhou para a casa / E sentiu que o tempo o prendia, Tudo ficou assim para sempre. / Então surgiu o descontentamento, Um pó seco ...»