«Minha irmã vida hoje se desborda, / Desfaz-se contra todos como chuva. / Ó gente de berloques que rabuja / E ferroa polida feito cobra! Os bem-postos terão razões aos centos, / Mas de tuas razões quem não rirá? / Olhos e relvas roxas na tormenta / E o horizonte odora a resedá. ...»
«On pavements I will pound them out / Of sun and glass combined; / In winter, let the loft resound / As mildewed corners read my lines. The attic will itself declaim, / With bow to wintry window frame, / And up to ledge and roof will rise / A leap of wonders, woes, and signs. A month an...»
«Um risco maduro de assobio. / O trincar do gelo comprimido. / A noite, a folha sob o granizo. / Rouxinóis num dueto-desafio. Um doce ervílhal abandonado. / A dor do universo numa fava. / Fígaro: das estantes e flautas — / Geada no canteiro, tombado. Tudo o que para a noite releva ...»
«Poesia, minha voz enrouquece / De juras sobre ti: estertor, / Não pose melíflua de cantor. / Vagão de terceira no verão, / Pareces. Subúrbio e não refrão. Abafas como Iamskaia1: és maio, / Chevardin2, o reduto noturno, / Onde nuvens exalam seus guais / e se vão, cada qual por...»