Se na floresta fera urrar,
Se guampa ouvir-se ou trovão soar,
Se moça além morro cantar,
A cada som
Tens ricochete no ermo ar,
Súbito e bom.
Atenção prestas ao fragor,
De onda e procela ao estridor,
Aos gritos de um e outro pastor,
O eco a atender;
Não há fugir… Poeta, cantor,
Tal é teu ser.
Ревёт ли зверь в лесу глухом,
Трубит ли рог, гремит ли гром,
Поёт ли дева за холмом —
На всякий звук
Свой отклик в воздухе пустом
Родишь ты вдруг.
Ты внемлешь грохоту громов,
И гласу бури и валов,
И крику сельских пастухов —
И шлёшь ответ;
Тебе ж нет отзыва… Таков
И ты, поэт!
«Galopam nuvens, rodam nuvens; / A lua a espaços alumia / A nevasca a rodopiar; / Preto é o céu, a noite breu. / Lá vou, lá vou, por campo aberto, / Guizos din-din a tilintar... / Nem que não queira mete medo, / Medo o descampado alvar! "Arre, cocheiro, anda!..." — "E forças? ...»
«Quem sou eu? O que sou eu? Só e somente um sonhador, / O azul dos olhos gastando nas trevas, / Essa vida vivi eu como se, a propósito, / Estivesse de comum acordo com os outros sobre a terra. / / E beijo você por costume, / Porque muitas já beijei, / E, como que acendendo um fósf...»
«Sozinho, alveja o veleiro / Na neblina azul do mar!… / Que busca em chão estrangeiro? / Que deixa atrás em seu lar?.. Dança a onda, o vento chia, / E o mastro balança e estrala... / Ele, ah!, não busca a alegria / Nem parte para deixá-la! Abaixo, a água azul, violenta, / Aci...»
«Tédio, tristeza, ninguém a quem dar a mão / Quando o espírito está em desamparo… / Desejos!… Para que desejar sempre e em vão? / E vão-se os anos — os anos tão caros! Amar… mas quem? Por um tempo, não vale a pena, / E amar eternamente é impossível. / Vês dentro de ti? ...»